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Mostrando postagens de abril, 2015

CHRONOS (1985) .....a memória humana de todo nosso planeta..!

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Marco Polo

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Designado a acompanhar dois padres numa missão para converter a corte de Kublai Khan para Cristandade, Marco Polo é abandonado nas montanhas quando os padres, que duvidam muito da existência da China, voltam para o rio. Polo segue corajosamente em direção ao fabuloso País, onde ele é aceito como emissário dentro da corte de Kublai Khan. Isolado no outro lado do mundo, Polo, acompanhado por seu servo, Pedro, avançando como um nobre Mongol por 20 extraordinários anos. O que ele leva consigo ao Ocidente é uma crônica que mudou a história para sempre.

Em numerosas culturas, a ideia de viagem traz embutida a premissa do amadurecimento psíquico

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O filósofo e poeta sufi Ibn al-Arabi (1164-1240), um dos mais prolíficos escritores místicos do período medieval e também um calejado viajante, em sua obra Kitâb al-isfâr (O Livro das revelações sobre os efeitos do viajar) aborda a questão de um modo tal que mistura os aspectos geográfico e espiritual. “A origem da existência é movimento”, reflete. “Nela, a imobilidade não tem lugar, porque se a existência fosse imóvel ela voltaria à sua fonte, que é o Vazio. Eis porque a viagem nunca para, seja neste mundo ou no que virá depois.”

O I ching chega mesmo a adotar um tom didático em relação ao viajante......

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...  Isso significa reconhecer que para ele não bastam os ensinamentos comuns da vida em sociedade. Algo mais precisa ser dito, para que o viajante consiga lidar com sua situação singular, ao mesmo tempo privilegiada e frágil. O fato de que ele se move no mundo indica que algo se move dentro dele

Documentos antigos comprovam a importância da viagem como tema de especulação filosófica...

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                                     ........E também a aura do viajante, como um indivíduo que se encontra numa situação especial, em contraste com a do homem arraigado. Este último, ontem como hoje, tende a ficar no local em que está, a menos que sinta alguma ameaça à sua segurança ou ao seu futuro. Se isso não ocorre, as pessoas, em geral, não se movem; ao contrário, aprofundam raízes, permanecem em contato com os hábitos da sua comunidade, e envelhecem à sombra das árvores que viram crescer.