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Mostrando postagens de 2017

Como definição, a chancela de Paisagem Cultural Brasileira é uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores.

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Os bens culturais imateriais estão relacionados aos saberes, às habilidades, às crenças, às práticas, ao modo de ser das pessoas. ... O patrimônio material é formado por um conjunto de bens culturais classificados segundo sua natureza: arqueológico, paisagístico e etnográfico; histórico; belas artes; e das artes aplicadas

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...Vai, ama, pois, meu coração tramando a trama delicada da paixão aqui, bem aqui, dentro do peito o meu bordado do amor

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Encadernação Japonesa...como montar o seu caderno de viagens...!

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Ouro e Cobiça (Ouro Preto, 1719)

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Outro Preto: A Periferia da História

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As oficinas começam agora em Maio...em breve as datas e as cidades

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Para quem quer conhecer o mundo e as pessoas,aprendendo e trocando experiências......

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Joris Hoefnagel ou Georg Hoefnagel (Antuérpia, 1542 Viena, 1600) foi um pintor, impressor, miniaturista e mercador flamengo famoso por suas ilustrações de história natural que contribuíram para o desenvolvimento da pintura de naturezasmortas, principalmente de flores, no norte da Europa no final do século XVI

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ROADS OF KIAROSTAMI .....o poder da paisagem e da poesia em Black& white

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Só a Antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. [...]. Única lei do mundo. Expressão mascarada de todos os individualismos, de todos os coletivismos. De todas as religiões. De todos os tratados de paz.

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......Queremos a Revolução Caraíba. Maior que a Revolução Francesa. A unificação de todas as revoltas eficazes na direção do homem. Sem nós a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem . Nunca fomos catequizados. Fizemos foi Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses . Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade ....o Manifesto antropófago

Anthony Knivet (c. 1560 — c. 1649)]foi um aventureiro inglês que esteve no Brasil Colonial acompanhado por piratas, tendo sido abandonado no país, entre índios e colonos. Knivet deixou um relato escrito sobre sua viagem.

Knivet acompanhou o corsário Thomas Cavendish em sua segunda viagem à América (1591), em plena guerra entre Inglaterra e Espanha. Com isso, participou do ataque à vila de São Vicente e, após uma viagem trágica ao Rio da Prata, foi capturado pelos portugueses.[2] Fez três tentativas de fuga, e em uma delas chegou a Angola, de onde Salvador Correia de Sá, (governador geral do Brasil) mandouo resgatar. Nas outras fugas, teria vivido longos meses entre os tupinambás, aprendendo sua língua. Foi um dos poucos a considerar desfavoravelmente o comportamento dos europeus na América, incitando os índios a reagirem contra os portugueses que, segundo ele, era "gente capaz de crueldade sanguinária". Foi levado a Lisboa, em 1599 pela família de Salvador Correia de Sá, onde viveria como seu escudeiro. No seu relato é, pela primeira vez, mencionado o vilarejo de Paraty, no Rio de Janeiro, em 1597. Foi provavelmente a primeira pessoa nas Américas a se utlizar de escafandro. Era um...

A viagem se relaciona de maneira íntima com o ideal socrático do conhecer-se, e que toda viagem é, em suma, não um a terapia, mas “uma ontologia, um a arte do ser, um a poética de si”.

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Uma gíria, um modo de afinar um cavaco, um causo, uma história de pescador. Uma velha construção, uma receita de bolo de fubá com erva doce, um bom lugar para pescar. Uma feira, uma rua, uma cadeira, um quadro, uma celebração, uma paisagem, uma velha canção de trabalho, uma cantiga de ninar. Um museu, uma canção de rap. Tudo isso – e esse inventário nunca para de crescer – faz parte do patrimônio cultural brasileiro, segundo nossa Constituição Federal, de 1988..... .....minha viagem por Ouro Preto,9 meses intensos ressignificando meu País e minha ancestralidade mineira.

A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam....

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A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. José Saramago

The distance from the moon - Italo Calvino

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Saskia Sassen, socióloga holandesa, reflete sobre os espaços vazios nas cidades e sobre os processos de destruição e reconstrução. Segundo Sassen, não existe apagamento de antigas edificações: os espaços destruídos mantêm sua memória, sendo impossível substituir a história com novas construções

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O turista aprendiz descobre a personalidade anônima como traço ao mesmo tempo distintivo e humano nos itinerários que vai trilhando, é porque o seu destino é a transformação de si mesmo, de desviar o viajante das impressões de superfície, da cenografia urbana, da aparência imediata

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Trata-se de Re- despertar a cidade profunda, diversa, colorida, no lirismo do PERSONAGEM / escritor/ VIAJANTE reaproximar o viajante/morador na procura de uma contribuição singular ao país reunindo o passado, ao mito presente, à brincadeira infantil, à vida popular.

As cidade invisíveis trabalha com mundos imagináveis que apontam, por sua vez através da meditação, mundos reais; uma estratégia cognitiva do autor na exploração, através das percepções sensoriais, dos espaços invisíveis.

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Ao longo de seu livro As cidades invisíveis, Italo Calvino sugere várias cidades através do discurso entusiasmado do mercador veneziano Marco Polo. O que se tem delas, de fato, são pistas ou prenúncios que vão insinuar imagens, formas, palavras, que interagem de maneira diversa para cada um que as experimenta. Essas cidades passam a ter visibilidade e ganham vida através da imaginação, no momento em que os leitores, assim como o grande imperador Kublai Khan, a quem Marco conta suas histórias, fazem livres associações, interpretam os recursos utilizados e preenchem as detalhadas descrições com a sua própria experiência, seus anseios e expectativas. Assim, para cada cidade citada no texto, formam-se várias leituras que têm pontos em comum, mas ao mesmo tempo, apresentam características singulares, que dependem de cada leitor.

Nesta obra Italo Calvino extrapola os fatos possíveis e imagina um diálogo fantástico entre "o maior viajante de todos os tempos" e o famoso imperador dos tártaros

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Em narrativas breves, As cidades invisíveis, de Italo Calvino põe em cena o veneziano Marco Polo descrevendo para o grande Kublai Khan as inumeráveis cidades que visitou em suas missões diplomáticas pelo império mongol. Melancólico por não poder ver com os próprios olhos toda a extensão dos seus domínios, Kublai Khan faz de Marco Polo o seu telescópio, o instrumento que irá franquear-lhe as maravilhas de seu império. Polo então começa a descrever minuciosamente 55 cidades por onde teria passado, agrupadas numa série de 11 temas: "as cidades e a memória", "as cidades e o céu", "as cidades e o mortos" etc. O desejo de Khan é montar o império perfeito a partir dos relatos que ouve. São lugares imaginários, sempre com nome de mulher Pentesiléia, Cecília, Leônia.

Ciudades Invisibles: Eusapia

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É preciso sair a campo ........“aventurando-se como explorador de paisagens e lugares; preencher os “espaços vazios” dos “mapas de sentimentos”

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“A viagem também é antropofágica, pois, carregando o outro de significações do passado, acaba por deglutir a alteridade, negá-la, prendê-la num espelho em que o ‘eu’ facilmente se reconhece, apenas com o sinal negativo”.

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As viagens são sempre experiências de estranhamento. Esse estranhamento não ocorre apenas em relação ao outro, mas ao próprio viajante. O que a viagem leva mais profundamente a compreender é que “o outro, só o alcançamos em nós mesmos. [...] Não podemos apanhá-lo fora, só o tocamos dentro de nós mesmos, pagando o preço de nossa própria transformação”.

O caderno de notas de viagem...

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Observe. A escrita de viagem não está muito ligada à inspiração do momento, Ande com um pequeno caderno de apontamentos e aponte o que lhe surgir. Vá colecionando tudo o que lhe provoca algum tipo de sentimento,é um tipo de escrita muito mais auto-biográfica, é você quem está no centro e vai relatar as coisas como sente e vê, deixe-se, por isso mesmo, experienciar... Aproveite a hora antes de se deitar para então escrever e desenvolver os pontos essenciais do dia, uma conversa que teve, uma determinada visão, um rosto, essas são as coisas que deve desenvolver. Organize o seu texto como mais lhe fizer sentido. Aqui não há regra, não terá de fazer um diário ou uma enumeração de destinos. Dependerá do que quiser transmitir, ou de como o sentiu. Pode, por exemplo, organizar por temas, por verbos, por sentimentos.... Torne a leitura interessante para quem lê, a escrita de viagem não é uma auto-análise, relate o que sentiu, mas relate tam...

Cecília Meireles, assim se pronuncia:

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Grande é a diferença entre o turista e o viajante. O primeiro é uma criatura feliz, que parte por este mundo com a sua máquina fotográfica a tiracolo, o guia no bolso, um sucinto vocabulário entre os dentes: seu destino é caminhar pela superfície das coisas, como do mundo, com a curiosidade suficiente para passar de um ponto a outro, olhando o que lhe apontam, comprando o que lhe agrada, expedindo muitos postais, tudo com uma agradável fluidez, sem apego nem compromisso, uma vez que já sabe, por experiência, que há sempre uma paisagem por detrás da outra, e o dia seguinte lhe dará tantas surpresas quanto a véspera. O viajante é criatura menos feliz, de movimentos mais vagarosos, todo enredado em afetos, querendo morar em cada coisa, descer à origem de tudo, amar loucamente cada aspecto do caminho, desde as pedras mais toscas às mais sublimadas almas do passado, do presente e até do futuro – um futuro que ele nem conhecerá. O turista murmura como pode o idioma ...

“Viajar é a minha maneira de estar quieto”,

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O caráter da viagem e o estado de ânimo do viajante, no momento em que a realiza, influem sobre sua capacidade de captar material e de produzir o texto. Mesmo os mais talentosos não podem dispor do próprio talento o tempo inteiro...

“Viajar é como conversar com homens de outros séculos”,

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...observou René Descartes. Mas a frase do filósofo francês pode ser expandida para além da dimensão temporal. Durante a viagem, ao passar pelas sucessivas filtragens que compõem “mundo especial”, por vezes temos chance de conhecer pessoas (até de nossa própria terra) que pertencem a outra esfera social. Realiza-se assim um encontro improvável em condições normais.

Trabalho incrível...vale a pena explorar a sua visão ....Cassio Vasconcelos

https://www.cassiovasconcellos.com.br/galeria/viagem-pitoresca-pelo-brasil/

Este trabalho é inspirado em todos os viajantes que atravessam as estradas reais e imaginárias para construir saberes e trocar ideias e modos de viver.

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A cidade pode ser vista como um imenso texto a ser problematizado, decomposto e reorganizado na perspectiva de produção de ideias, de conhecimento e de instrumentos facilitadores de um entendimento mais claro á cerca de sua natureza. A principal idéia com a qual o projeto trabalha é multidisciplinar, Várias linguagens, A escrita através dos roteiros, das artes gráficas, A música através de trilhas, Observação, desenho livre. web, entre outras....

Langsdorff Um Naturalista no Brasil....Fascinado por viagens e conhecimentos científicos, o barão Langsdorff conseguiu patrocínio do czar russo Alexandre I para organizar uma grande expedição de reconhecimento no interior do Brasil, em 1821. Entre os integrantes estavam artistas, botânicos, naturalistas e cientistas. A cidade do Rio de Janeiro, sede do governo português no Brasil, foi o ponto de partida para o grupo de exploradores, que percorreria cerca de 17 mil quilômetros entre os anos de 1822 e 1829.

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Preparando as Oficinas dos Cadernos de Viagens da Memória deste ano....

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Breve encontros onde faremos desde a encadernação até o próprio diário de uma viagem re conhecendo o seu próprio entorno....